Pular para o conteúdo principal

Um mês de cirurgia

Oi gente!!! Demorei mas apareci. A semana anda corrida, quer dizer, tenho me movimentado muito esses dias, para cima e para baixo resolvendo coisas. Reformas em casa, reformas na vida pessoal, o trabalho vai muito bem obrigada! Conseguindo conciliar as tarefas e os horários das refeições, me virando como posso na cozinha e sempre acompanhada da minha térmica e as garrafas de água mineral para cima e para baixo. Tem um dia ou outro que não consigo bater a minha meta de água mas estou fazendo o possível para chegar pelo menos em 1,5L!

Hoje pela manhã após ver o post do meu amigo Leonardo Barboza, também operado, me lembrei que hoje celebro um mês de nova vida, de renascimento e postei esse texto no facebook:

Em 20 de julho de 1984 eu nasci. Tive uma infância com mesas fartas, nunca me faltou nada, graças a Deus. E era assim, quanto mais melhor. Na adolescência, essa fartura foi um problema em algumas ocasiões, pois já refletiam no meu corpo, no meu estilo de vida e de vestir. Com 20 e poucos, comer se tornou a solução dos problemas e quando vi, o estrago estava feito. Aos 29 tomei a decisão mais certa e difícil que foi operar. Todo mundo pensa que é fácil, mas não é. No dia 06 de novembro eu renasci e desde então cada dia é um aprendizado. Agradeço ao meu pai, meus irmãos e amigos pela força, especialmente CarolinaPriscila e Juliana. À equipe do NTCO que me deu uma mega injeção de ânimo e à equipe do Hospital Santo Amaro né Michele??? Ah, e também Dr Ricardo Carillo!! Enfim, hoje completo um mês de "vida", aprendendo tudo de novo e percebendo que a vida realmente não se resume só a comida. Vamos viver tudo que há para viver...

Imagine você crescer num lar com doces, bolos, pães, refrigerantes, salgadinhos o tempo todo? Era mais ou menos assim. Ter uma conta na lojinha ao lado do prédio para pegar o que quisesse a qualquer hora, entre batatas fritas, patês, torradas, refrigerante e chocolates, era sempre assim. Mas nem sempre a vida foi boa. Tive problemas na escola pois não tinha bermuda jeans, cheguei a quase ser suspensa para que me fosse providenciada uma roupa adequada já que não podia usar a bermuda da educação física todos os dias. Naquela época era uma dificuldade achar roupas em tamanho maior ainda mais uma criança de oito anos com sobrepeso. 

Quando perdi minha mãe e durante o seu tratamento contra o câncer também achei na comida uma forma de fugir da realidade, escondendo meus problemas e literalmente engolindo-os. Minha mãe faleceu eu estava na casa dos 110kg e de repente, dois anos depois, estava com quase 140kg. Até hoje me assusto quando vejo as fotos. 

Nunca pensei que um texto meu tivesse tanto sucesso e fico feliz por todas as demonstrações de carinho recebidas pelos amigos, familiares e conhecidos, pessoas que convivem direta e indiretamente comigo. Não vou mentir que o começo não foi fácil e até hoje ver e sentir cheiro de algumas coisas ainda me abala, mas eu sou forte e não vou cair em tentação... Afinal, como diz aquela música dos Engenheiros do Hawaii, "não vim até aqui para desistir agora", não é mesmo?

#HAMM13R: Eu no meu melhor e de camisa nova! Risos
Bom, o melhor dessa sexta-feira foi visitar o pessoal da Hammer. Pensem em um lugar onde me sinto à vontade e não consigo pensar em ir para outra academia? Não é só por tudo que a academia oferece, mas pelo tratamento, carinho, respeito e amizade. Ah, saí de lá com minha camisa da nova campanha #HAMM13R, laranja, linda. Me perguntaram se eu queria uma M masculina, mas que não tinha laranja.. eu pensei em pegar a G. Pois bem, peguei!! Mas não foi a G masculina que eu estou acostumada a usar, por ser a única que cabia, mas a G feminina!!! Pense na felicidade na hora? 


Muito feliz com cada conquista, a cada dia um novo passo, uma nova descoberta, coisas que me fazem feliz demais.

Prometo voltar logo com mais novidades, essa semana tenho consulta com o educador físico e faço os exames de um mês de operada. Vamos ver como estão as taxas :) 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Chia, aveia, linhaça... Pra quê mesmo?!?!?!

Bom, entrando na segunda semana de dieta, vou confessar que o final de semana não foi tão legal quanto imaginei que seria.. comecei o sábado com pé direito, pesando o mesmo que estava no Carnaval e já animada quando meu estômago me engana e inconscientemente, me faz pedir comida mexicana... Sim! Eu tenho um fraco por comida mexicana e não resisti. Segui as dicas da nutri, pedi algo assado, cozido, uma enchilada. Isso é uma enchilada... Parecendo uma panqueca, vem recheada com carne e queijo, alface, cenoura, milho e os molhos de guacamole, sour cream e de tomates à parte... Minha inocência foi pensar que só isso bastaria, e lá veio o nacho pra ferrar com tudo! Preciso ser sincera, nunca tive problemas em comer comida mexicana à noite, mas dessa vez acho que não ter feito atividade nem ter seguido uma dieta legal no sábado pesaram mais que minha consciência... No fim das contas o estrago não foi tanto, mas agora de volta ao foco e fazendo cara feia enquanto tomo meu iogurte...

A felicidade de um Carnaval sem aumentar o abadá...

Dá pra acreditar? Nem eu acreditei. Ano passado, trabalhando, até mesmo minha t-shirt de RP da Villa Gourmet e assistente de Ju foi aumentada, pois não tava confortável... Vamos ver a evolução de três carnavais através de fotos? (2009, 2011 e 2012 - descobri que não tenho fotos de 2010!) Essa foi em 2009. Detalhe para o tamanho da "faixa" que foi colocada na lateral.. e ainda por cima com imobilizador. Com Monique, Carnaval 2011, antes de ir trabalhar no Camarote Contigo! Daniela Mercury, na saída dos blocos. Saindo com Grazy para o Boteco Marta Góes na segunda-feira, esse ano. Detalhe importante: essa blusa é tamanho M. A sensação de vestir uma roupa e ela caber sem precisar de reforma, é muito bom! E aí, revendo as fotos, decidi fazer essa comparação... O que acharam? Tá mudando pra melhor hein? Ah, indico a vocês o blog Beijo no Padeiro , da minha amiga Camila Lisboa. Pra quem gosta de comida natural, ela tem dicas ótimas e in...

O tal do dumping

Pois é, tem gente que não sente nada, tem gente que sente sempre, eu passei pela bendita síndrome do dumping algumas vezes e tenho me controlado muito para não chegar ao ponto de passar tão mal... Meu limite fácil são quatro colheres ou algumas mordidas. A primeira vez foi durante uma festinha de confraternização de Natal. Comi inocentemente um pedaço de um rocambole de goiabada, não senti nada. Comi outro, mais outro (pedaços pequenos, e não fatias, antes que pensem coisa!!) e de repente comecei a me sentir mal, sensação que havia comido demais, bocejos e mais bocejos... resolvi pesquisa e vi que era o tal dumping. Putz não desejo isso a ninguém! Sensação péssima, que você vai vomitar a qualquer momento, que vai passar mal mesmo mas a sorte é que passou logo. Tomei um comprimido de Vonau (remédio para enjoo), respirei fundo e aguardei um pouco até que passasse.  Depois dessa, em outras duas ocasiões também passei mal mas não foram os doces. Achei que estava muito bem e fu...